quinta-feira, 26 de julho de 2012

Conheça o Razr MAXX


Em 2012, a Motorola apresentou uns Androids simples, um com TV digital e um estranhocelular que conversa com o Google, mas não usa o sistema da empresa. Nenhum grande anúncio, nenhum smartphone arrasa-quarteirão com processador quad-core e tela de alta definição. Pode ser que esse apareça até o fim do ano, mas até o momento o grande Motorola de 2012 é o Razr MAXX (XT910).
Não nos entenda mal: é um senhor aparelho e tem a bateria mais durável que você encontrará por aí. Mas fora esse e alguns detalhes, é o mesmo Razr do ano passado, aquele fininho que cortava postes e outros objetos na propaganda. A “engorda” valeu a pena? Por R$ 1.500, compensa? Descubra em nosso review.

Hardware

O Razr MAXX deve satisfazer aqueles que reclamam do excesso de plástico da linha Galaxy, da Samsung. Ele tem um ou outro pedaço de plástico (duro e de boa qualidade), mas é dominado por vidro reforçado na frente e acabamento em Kevlar na traseira. É um mini-tanque que toca música, acessa a Internet e faz ligações no seu bolso. A única coisa que destoa desse conjunto é a portinhola para o micro SIM e SD card. Ela não abre do nada, mas parece meio frouxa. Talvez seja apenas sensação; se for esse o caso, é das ruins, pois parece que vai quebrar a qualquer momento.
Portinhola maldita.
A portinhola é o único e limitado acesso às entranhas do smartphone. Não há tampa traseira, a bateria é selada. Nas bordas, pouca coisa também. Do lado direito, os botões de volume e o de (des)ligar/(des)travar a tela, esse último meio duro e ruim de apertar, algo que irrita pois é a única forma de “acordar” o aparelho e quase sempre exige uma boa mira e pressão do usuário para funcionar. Em cima, a saída de som no padrão 3,5 mm e os conectores microUSB e micro HDMI (mais sobre esse depois). O Razr MAXX ainda conta com a fileira de botões táteis inferior característica da Motorola, câmeras frontal e traseira e os sensores de praxe. Na caixa, fones de ouvido, cabo USB, carregador de parede e cabo HDMI.
Portas na parte superior.
Botões da discórdia.
O MAXX do nome se refere à autonomia da bateria que quase dobrou em relação ao Razr original: de 1780 mAh, a do novo modelo foi a 3300 mAh. Mas não há nenhuma tecnologia nova revolucionária aqui, foi um aumento bruto. A Motorola “engordou” o Razr para fazer caber mais células de lítio dentro do seu corpo. Como resultado, ele é 1,9 mm mais grosso e 18 gramas mais pesado que o anterior.
Senti um pouco de incômodo com o tamanho e o peso do Razr MAXX, talvez pelo costume com os surpreendentemente leves Galaxies S. Apesar da tela de 4,3″, ele tem muitas “sobras” na parte frontal, bordas grossas ao redor da tela. É mais difícil alcançar o canto superior esquerdo com apenas uma mão, um problema que infelizmente é quase unânime atualmente nos Androids topo de linha. Já o peso extra não é de todo ruim. Com ele, o “calombo” da câmera está menos destacado, o que torna o ponto de equilíbrio do aparelho na mão melhor do que no primeiro Razr, onde a todo momento parecia que ele ia cair para frente. O aumento na espessura foi sutil e, mesmo com ele, o Razr MAXX ainda se apresenta e passa a sensação de ser um celular fino.
Fino pero no mucho.
De resto, Razr e Razr MAXX são idênticos: mesmo processador, mesma GPU, mesmas quantidades de memória, mesma câmera. Isso não chega a ser um problema porque, sejamos francos, ainda hoje a leva de Androids topo de linha do ano passado faz bonito e, no uso diário, ele não fica devendo em desempenho. O que pesa aqui, talvez, é a percepção — Samsung e HTC já têm modelos ainda maismonstruosos à venda. Se você não liga para essas comparações, o hardware levemente defasado, mas ainda muito competente do Razr MAXX não deverá ser problema.
Em resumo, o Razr MAXX é um aparelho bonito e com traços diferentes de outros Androids. Meio grande para a sua tela (4,3″) e pesado, mas rapidinho, com uma bateria incomparável e quase atualizado — por algumas semanas ele não saiu de fábrica com a última versão do Android

Câmera

A câmera do RAZR MAXX.
Uma das maiores surpresas do Razr do ano passado foi sua câmera. Foi a primeira vez que a Motorola acertou neste quesito. Ela era capaz de fazer fotos que não ficam com aquele jeitão de celular — embora tecnicamente sejam de celular, mas… ah, você entendeu.
No Razr MAXX a fórmula foi mantida. Arrisco dizer que a mesma câmera foi mantida, o que é… bem, é “bom”. Poderia ser melhor, afinal o tempo passa, as coisas evoluem e, nesse sentido, a concorrência já deu passos significativos adiante, mas poderia ser pior, poderia rolar um retrocesso aqui.
Por “bom” o que quero dizer é que o Razr MAXX chega no limite daquele benchmark padrão e não muito científico sobre tirar fotos dentro e fora de casa. Ao ar livre, com muito Sol para ajudar, as fotos saem legais. Mas se pintar uma ou outra nuvem no céu, ou se você depender de iluminação artificial, aí a coisa complica. Aparece bastante ruído nas imagens e cores e balanço de branco saem um pouquinho esquisitos. Veja por si mesmo (as imagens não receberam tratamento algum):
Na hora de fazer vídeos, o Razr MAXX grava em 1080p a 24 fps e se sai bem. O foco automático, porém, não é dos mais rápidos e às vezes falha geral, o que pode prejudicar a gravação de eventos mais ágeis.

Ice Cream Sandwich quase puro

Lockscreen, app drawer e about.
Além da câmera, outro aspecto do aparelho que destoa do passado da Motorola é o sabor de Android que vem instalado de fábrica. Não é o mais recente, mas é o Ice Cream Sandwich. O melhor: quase sem modificações, como já vimos neste comparativo de skins.
Não dá para saber se tem dedo do Google aqui ou se quem decide o que fazer com o Android na Motorola foi iluminado e optou pela sensatez, mas o Android 4.0.4 do Razr MAXX é bem bom. A Motorola respeitou bastante o tema Holo, padrão do ICS, e fez apenas pequenas intervenções na interface. As mais visíveis estão nos apps Galeria e Música, que foram substituídos por uma versão integrada ao MotoCast, um serviço da empresa que permite o trânsito livre via Internet de fotos entre o smartphone e um computador ligado e pré-configurado. Funciona e talvez valha pela praticidade, mas não é nada de outro mundo, ou que o Dropbox e tantas outras soluções não resolvam.
Mais interessante, porém, são as Smart Actions, que já existiam no Razr original e receberam um trato aqui — o mais legal deles, sugestões de Smart Actions que pintam vez ou outra na área de notificações. Com esse recurso, o usuário define ações que são desencadeadas automaticamente quando algum evento, também definido por ele, ocorre. Exemplo? “Desligue todas as conexões de dados entre 20h e 8h quando eu estiver na minha casa.” Essa eu que fiz, e simplesmente funciona. Dá para fazer miséria com as Smart Actions, o sistema é bastante flexível.
Smart actions, homescreen e bateria.
De resto, a Motorola mexeu em alguns menus, trocou uns ícones, instalou alguns apps por conta própria e uns widgets diferentes (e bem úteis na falta dos controles de recursos na área de notificação, coisas como (des)ativar GPS, Wi-Fi, 3G etc). Faltou um esforço no quesito personalização; o ICS ficou muito mal passado em algumas áreas. Não dá para escolher, por exemplo, quantas homescreens usar, são cinco e acabou. Quem diria que, um dia, estaríamos reclamando da falta de interferências da Motorola em um Android…

Desempenho e **BATERIA**

Todo o marketing do aparelho recai em sua bateria animal e não poderia ser diferente. A experiência de usar um Android, ou melhor, um smartphone topo de linha com uma bateria tão poderosa é, no mínimo, diferente.
Em vez de judiar do aparelho durante um dia inteiro como costumamos fazer em testes de smartphones, preferi seguir a via do “usuário padrão”. Coloquei meu SIM card no Razr MAXX, configurei a Conta Google e redes sociais, instalei os apps que uso e… bem, passei a usá-lo como uso o meu smartphone pessoal, que costumo carregar em média a cada um dia e meio. Não foi exatamente igual porque, vocês sabem: celular novo não para no bolso, está sempre na mão para ver um detalhe aqui, testar um joguinho ali, experimentar o que ele tem a oferecer, mostrar para os curiosos… enfim, analisá-lo (é para isso que nos mandam, né?).
Foram três dias e meio antes que ele pedisse água, digo, energia. Três. Dias. E. Meio. Mais do que o campeão de autonomia anterior, o Huawei Honor, e muito mais do que qualquer outro smartphone que já tenha passado por aqui. O tempo que a bateria aguenta longe da tomada é notável e sem igual no momento.
O melhor disso tudo é que o Razr MAXX não pede concessões, não compromete outras áreas em troca dessa bateria monstra. Se o Honor deixa de lado a qualidade de construção e o desempenho, o da Motorola não fica devendo em nenhum aspecto. É um smartphone topo de linha E com uma bateria arrasadora.
E por falar em desempenho, quem já viu o Razr sabe do que o Razr MAXX é capaz: como já dito, são os mesmos componentes internos. Uma leve melhora é percebida em áreas mais voláteis, como navegação web, mas aí os méritos são todos das otimizações do Ice Cream Sandwich. Testamos os seguintes jogos: Ultimate Spider-Man: Total Mayhem, Need For Speed Hot Pursuit (esses vêm com demonstrações gratuitas pré-instaladas), Cytus, Dead Trigger e Amazing Alex, e todos rodaram numa boa e, ao sair de cada um deles, o sistema não sofreu com lentidões ou travadas. Ele pode não ter quatro cabeças ali, mas as duas que existem não o deixam na mão.

Áudio, vídeo e conexão com a TV

Fones de ouvido simples.
A Motorola foi meio muquirana na escolha dos fones de ouvido. Eles são bem simples, não são do tipo intra-auriculares e… bem, e só. Por outro lado, as configurações de áudio do Android possuem alguns efeitos pré-configurados que dão um gás no som de todo o sistema — então mesmo apps diferentes do player de música nativo, como os Rdio e Spotify da vida, acabam se beneficiando. Mas não espere qualidade soberba; há um ganho em graves e profundidade perceptível, mas ainda assim bem longe de algo que possa ser considerado bom.
Quando o assunto é vídeo, o Razr reproduz MP4 e alguns outros formatos populares, inclusive em alta definição — tascamos um em 1080p e rodou liso. Só não apele para formatos mais “anárquicos”, como Matroska, ou espere que legendas funcionem por padrão, pois irá se decepcionar. O mais estranho é que o aparelho não tem um app de vídeo dedicado; eles são exibidos na Galeria, junto com fotos.
Por fim, a conexão à TV via cabo HDMI. Motorola, você economizou mandando fones de ouvido chinfrins para poder incluir esse cabo bonitão HDMI na caixa? Se sim, a gente te perdoa.
Uia, Android na TV!
O Razr MAXX, diferente da versão anterior, não vem com o webtop, aquela caixinha esquisita para ligar o aparelho à TV. Ele traz um cabo HDMI, com uma ponta normal e outra micro HDMI. Ao ser conectado à TV, mais novidades: nada do Firefox pesado ou (só) a interface para celular do Razr clássico. Aproveitando a unificação das interfaces de smartphone e tablet do ICS, ao ligá-lo à TV e escolher o modo webtop o Android se transforma na versão para tablets e escala a resolução para 720p (mesmo se a TV, como era o nosso caso, for 1080p). Outra curiosidade é que, escolhendo a galeria ou modo espelho, onde a interface de celular permanece ativa, a homescreen e a lockscreen passam a girar com o acelerômetro e ficam na horizontal; sem o cabo HDMI, isso não acontece.
É uma solução prática, mas ainda longe de aposentar seu notebook ou desktop. Nem como HTPC, se pensarmos que ele não chega à resolução máxima da TV e que há vários entraves no gerenciamento (a tela do celular precisa estar sempre ligada e o cabo dá adeus à praticidade dos controles remotos) e em recursos (pouco espaço interno, app padrão para ver vídeos bem limitado). No fim das contas, é um quebra-galho curioso e uma frescurinha bacana de se mostrar para os amigos.
Bátima, é você?

Do que gostamos

Da bateria, sem dúvida. Em um mundo ideal, todo smartphone teria a mesma autonomia do Razr MAXX — no mínimo. O acabamento também salta aos olhos, com exceção da já mencionada portinhola frouxa, e o aparelho é bem bonito, quase imponente. Merece destaque, ainda, o tratamento dado ao Ice Cream Sandwich, ou a falta dele: a skin da Motorola é, no momento, a mais “pura” entre as grandes fabricantes. Para quem gosta do Android limpo, mas torce o nariz para o Galaxy Nexus por qualquer motivo, eis aqui uma opção a se considerar.

Do que não gostamos

As dimensões do Razr MAXX são um tanto… avantajadas para quem tem uma tela de 4,3″. Ele é quase do tamanho de Galaxy S III e HTC One X, mas sem oferecer uma tela à altura desses dois para justificar todo o seu tamanhão. E ele é um pouco mais pesado que a média também, o que assusta e, em certo grau, incomoda um pouco. O botão de destravar a tela e ligar/desligar, esse detalhe tão pequeno, é profundamente irritante.

Vale a pena comprá-lo?

RAZR MAXX: vale a pena?
No geral, há poucas coisas para não gostar no Razr MAXX. É um aparelho completo, embora esteja uma geração atrás da concorrência, que traz hardware melhor ainda que, no momento, praticamente subutilizado. Mas mesmo em pontos onde não se considera a força bruta, como tela e câmera, o Razr MAXX continua um passo atrás. E pelo que custa (R$ 1.500), é de se considerar se essas pequenas concessões valem a pena — opções melhores como Galaxy S III (por até R$ 1.700 em promoções de lojas) e iPhone 4S (R$ 1.800) custam pouca coisa a mais. E ainda temos os concorrentes do ano passado, como o Razr original e o Galaxy S II que com algum esforço se encontra por até R$ 1.200. Com exceção da bateria, ambos fazem frente ao Razr MAXX.
O fato é: bateria melhor que essa, você não encontrará em nenhum outro. Se esse fator é o que importa, o Razr MAXX é a melhor compra do momento. Se for um dos, aí a escolha já se torna mais complicada. É um bom aparelho e vem num preço ligeiramente menor que outros lançamentos de 2012, mas esses trazem bem mais evoluções em relação à leva de smartphones do ano passado. Cabe a você decidir descobrir o melhor equilíbrio.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Conheça alguns recursos do Google desconhecidos por você

O Google é uma grande máquina com todos os tipos de apps, programas e ferramentas. Muitos desses — como o Gmail e o Google Docs — são claramente úteis e amados por muita gente. Mas escondidos dentro da rede do Google estão pequenas e incríveis jóias menos conhecidas que podem deixar a sua vida mais fácil.

Ao longo dos últimos anos, o Google experimentou um monte de produtos. Ocultos sob apps populares como Gmail, pesquisa e Chrome, estão vários recursos legais que a maioria das pessoas não se deu ao trabalho de notar. Aqui estão alguns dos recursos desconhecidos favoritos do Google, dos apps do Google Drive ao Google+ com todo o resto no meio.

Use apps do Google Drive para funcionalidades e recursos extras

Para a maioria de nós, o Google Drive é só um novo nome bonitinho para o Docs. Entretanto, a recente integração de apps baseados na web no Google Drive está começando a ficar interessante. Esses apps utilizam a sua pasta no Drive diretamente para guardar novos arquivos lá ou integrar-se com os arquivos que você já possui. Aqui estão alguns dos apps do Drive que achamos úteis:

Envie e receba fax de graça com o HelloFax

HelloFax.O HelloFax não é o único serviço de envie e recebimento de fax online, mas sua íntima integração com o Google Drive o torna incrivelmente fácil de usar.

Com o HelloFax instalado, todo fax que você envia através do serviço é linkado diretamente ao Drive. Precisa enviar algum formulário? Envie-o a partir do Drive. Esperando por um fax? O HelloFax o armazenará diretamente em sua pasta no Drive, então você pode acessá-lo de qualquer lugar. A maioria de nós só usa uma máquina de fax em raras situações e o HelloFax é uma versátil alternativa para uma máquina grande e desajeitada.

Assine facilmente qualquer documento com o DocuSign

Assim como enviar faxes, outra coisa que você provavelmente não faz com frequência é assinar e retornar documentos. O DocuSign é um app do Drive que faz exatamente isso. Você pode compartilhar documentos que precisam de assinaturas ou adicionar a sua própria diretamente do Google Drive. Você recebe apenas 15 assinaturas gratuitas com o serviço, mas, honestamente, com que frequência você assina algo fisicamente, com papel e caneta?

Edite fotos diretamente do navegador com o Pixlr Editor e Aviary

Editor de imagens na nuvem.Ambos Pixlr Editor e Aviary são simples, mas úteis ferramentas de edição de fotos para o Google Drive que funcionam diretamente no seu navegador.

Se estiver procurando por um app similar em funções ao Photoshop, o conjunto de recursos do Pixlr Editor o torna uma excelente escolha. O Pixlr Editor não tem a abundância de ferramentas do Photoshop, mas como uma ferramenta gratuita de fotos na nuvem, ele funciona muito bem.

Se pequenos retoques em fotos são mais a sua praia, então o Aviary é tudo de que precisa. Envie suas fotos para o Drive e você poderá fazer simples edições como mexer nas cores e corrigir pequenos defeitos a partir do Drive.

Tenha detalhes do seu uso do Google Docs com o Spanning Stats

Spanning Stats.Você já se perguntou como gasta o tempo pra valer no Google Drive? O Spanning Stats é um app que analisa essas informações e as transformam em gráficos. Para a maioria das pessoas isso significa que você verá uma análise do que está ocupando espaço no seu Drive. Usuários avançados se beneficiam dos gráficos que mostram o volume de documentos criados em uma semana, mês e mais. Há também uma bela visualização dos horários nos quais você costuma criar novos documentos.

Se você for fã da ideia de quantificar-se a si mesmo, o Spanning Stats é um ótimo app para manter no seu Google Drive. Com ele, é possível ver como se está usando o Drive e, com sorte, usar essas informações para gerenciar melhor o seu tempo.

Recursos úteis e ocultos do Google+

O Google+ não decolou enquanto rede social, mas como uma plataforma aberta para coisas relacionadas ao social ele funciona muito bem.

Use o Local para encontrar e compartilhar seus locais favoritos

Google Local.A aba Local do Google+ não parece tão interessante pela descrição que tem: digite um endereço e o Google+ mostra a você restaurantes com a nota da Zagat. Mais interessante é o fato de que os usuários do Google+ também podem escrever reviews e ele mostra recomendações. Feito da maneira correta, você pode receber recomendações de pessoas que conhece cada vez que buscar por um restaurante.

Mesmo sem os recursos sociais, o Google Local é útil para encontrar bons lugares para uma refeição rápida. Claro, milhões de serviços de recomendações de restaurantes existem por aí, mas o Google Local é integrado onde você provavelmente começa a maioria das suas pesquisas: a busca do Google.

Organize suas festas com o Eventos para acesso liberado e convites

O Facebook tem um sistema de eventos, mas o problema é que você precisa de uma conta no Facebook para usá-lo. O novo Eventos do Google+ é muito mais fácil de usar. Crie um evento, compartilhe-o com seus amigos no Google ou qualquer um em sua lista de emails e está pronto. Eles não precisam se cadastrar no Google+ apenas para ver o convite.

Começado o evento, as pessoas podem compartilhar fotos no momento em que elas são tiradas diretamente na página do evento habilitando o Modo Festa no app do Google+, dar uma olhada nas fotos depois e baixá-las com um só clique. Como forma de convidar e documentar um evento, o Google Eventos é bem poderoso.

Guarde suas fotos na nuvem do Google+ automaticamente

Envio Automático.Ainda que você não esteja usando o Google+ para muita coisa, ele é um bom local para guardar fotos. Novamente, você já tem uma conta, então talvez possa usar o espaço que ela traz consigo. Dá para ativar o Envio Automático no iPhone ou Android e toda foto tirada será automaticamente enviada para a nuvem. Como um serviço de backup fácil de usar e gratuito, não é uma má opção.

No que diz respeito ao compartilhamento, você pode definir que as fotos sejam visíveis a algumas pessoas em seus círculos no Google+, ou torná-las privadas e compartilhá-las diretamente via email. O destinatário não precisa ter conta no Google+ para olhar a galeria. Se você preferir um cliente desktop, todas as configurações do Google+ se integram perfeitamente com a ferramenta gratuita de gerenciamento de fotos do Google, o Picasa.

Faça reuniões online com o Google Hangouts (e seus apps)

Apps para Hangouts.Os Hangouts do Google+ são uma simples sala de bate-papo por vídeo que permite que até dez pessoas conversem ao mesmo tempo, juntas. É fácil de usar e nós do Lifehacker usamos o recurso para nossas reuniões semanais. O mais interessante é a vastidão de apps especializados desenvolvidos para o Hangouts que acrescentam alguns tipos de funcionalidades que vão de lousas a vídeo poker. Alguns dos nossos favoritos:

  • Cacoo: é uma suite completa de complementos meio nerds para o Hangouts. Dentro dos Hangouts você pode criar mapas mentais, colaborar em diagramas e até mesmo trabalhar no layout do escritório. O Cacoo provavelmente não é um dos que usamos com mais frequência, mas ele certamente será bem útil em algum momento.
  • SlideShare: é sobre apresentações. Você pode criar apresentações de slides com o SlideShare e compartilhá-las com outros em um Hangout. Simples, fácil e não requer nenhum conhecimento técnico específico para usar.
  • ConceptBoard: quer colaborar em um projeto grande e deixar que outros apenas despejem ideias em uma simples imagem? O ConceptBoard é uma lousa gigante para seus Hangouts. Ele pode parecer meio bobo à primeira vista, mas funciona muito bem se você estiver participando de um projeto muito visual.
  • Compartilhamento de tela: é um dos recursos nativos do Hangouts que se mostra excelente quando você precisa dar uma mão para amigos ou familiares. Em um Hangout, simplesmente clique em "Compartilhar tela" no topo da sua e pronto. Você não pode controlar o computador de outra pessoa remotamente, mas pode compartilhar exatamente o que estiver fazendo — e eles podem fazer o mesmo que você — para resolver facilmente quaisquer problemas.

Google Drive e Google+ são provavelmente as áreas onde o Google está concentrando muito do seu atual momento. Ainda assim, alguns dos seus outros serviços são tão interessantes quanto.

Todo o resto: apps, produtos e scritps automatizados

Como dissemos no início, o Google tem uma tonelada de apps, serviços e recursos. É realmente difícil dar atenção a todos eles, muito menos se importar com. Escondidos na lista de produtos estão alguns pequenos apps que cresceram conosco ao longo do tempo. Vamos dar uma olhada em alguns dos nossos favoritos.

Google Schemer como ferramenta de planejamento e gerador de ideias para projetos

Schemer.

Em essência, o Google Schemer é uma ótima maneira de encontrar coisas novas para fazer na sua cidade. Você pode digitar seu endereço no Schemer e ver que tipo de coisas as pessoas estão fazendo à sua volta. Nós também falamos sobre usá-lo para cumprir seus objetivos porque pode defini-los como metas públicas que seus amigos acompanharão.

Basicamente, o Schemer é um meio de não só encontrar coisas interessantes para fazer, mas compartilhá-las com pessoas fisicamente próximas e amigos. O Schemer pode ajudá-lo a encontrar novas coisas para fazer se você estiver em uma cidade diferente por uma noite, ou apenas se quiser explorar a sua própria.

Google Maps personalizado para navegação personalizada

Mapas personalizados no Google Maps são simples de se fazer e dá a você o poder de ter um mapa completamente personalizado da cidade.

Você pode, por exemplo, manter um mapa para a sua vida. Coloque nele o endereço de casa, do seu trabalho e lugares aonde gosta de ir. Na medida em que descobre novos, adicione-os ao mapa, compartilhe-o com sua família e crie uma lista dos seus locais favoritos. A sua lista fica integrada diretamente no Google Maps do seu computador, então você terá sempre uma ideia do quão próximo está dos lugares de que mais gosta.

Relatórios ativos para monitorar o seu uso do Google

Relatórios ativos.

Já teve vontade de saber no que você gasta o tempo que passa com o Gmail aberto? Os relatórios ativos respondem essa para você. Os relatórios ativos analisam a sua atividade no Google e lhe mostram o que você mais tem pesquisado, quantas pesquisas você fez, como usa o Gmail e mais.

O que você faz com todos esses dados é contigo e sua utilidade varia de acordo com quanto tempo você gasta no Google. Ainda assim, como um histórico do seu tempo em frente ao computador, os relatórios ativos são uma fonte valiosa que talvez o ajude a descobrir o que há de errado (ou certo) com o seu uso do PC durante o mês.

Google Bookmarks como um serviço de leia depois e histórico de navegação integrados

Antes de serviços do tipo "leia depois" como Pocket e Instapaper, havia o Google Bookmarks: um serviço que permite a você salvar páginas para ver depois sem usar a sobrecarregada barra de favoritos do seu navegador.

Você pode organizar esses bookmarks em labels para deixá-los à mão e pode acrescentar novos links à listagem com um simples bookmarklet. O Google Bookmarks não tem o brilho de um serviço como o Instapaper, mas como um lugar para salvar links para pesquisas, ou apenas para ler depois, é uma boa pedida.

Scripts do Google Apps para automatizar tudo o que você faz no Google Apps

Gmail Meter.Scripts do Google Apps são, basicamente, pequenas rotinas a la Automator que você pode criar e compartilhar para automatizar tarefas entre seus apps Google. A curva de aprendizado para fazer o seu não é das maiores, mas a melhor parte é que você pode baixar e usar qualquer um dos scripts das pessoas diretamente em seus documentos (abra uma nova planilha no Google Drive, clique em Ferramentas > Galeria de scripts). Recentemente os scripts foram integrados à Google Web Store, então o seu uso tende a ficar mais fácil. Eles vêm em uma grande variedade de sabores, mas aqui estão alguns dos nossos favoritos atualmente:

  • Gmail Meter: esse script trabalha de forma parecida com o já mencionado Monitor de atividades, mas com mais dados. A cada mês você recebe um email com uma lista completa de todas as suas atividades relacionadas ao Gmail. O Gmail Meter analisa o seu uso de formas muito loucas, incluindo média de palavras usadas, tempo de cada email, tempos de resposta e comprimento das conversas.
  • Gmail Attachments to Google Drive: esse script envia automaticamente cada anexo recebido no seu Gmail diretamente para o seu Google Drive. É simples, mas bem útil se você faz muitas edições no Drive.
  • Gmail Snooze: ele faz uma só coisa: dá à sua conta no Gmail um botão de soneca de modo que você possa descansar sem se preocupar com o recebimento de novos emails por um certo período.
  • Gmail Filter to SMS: você pode configurar esse script e, então, receber notificações através de mensagens de texto quando um email com determinadas características é recebido. Uma mão na roda para quando você quiser dar um tempo nos alertas de novos emails, mas precisa ficar sabendo de mensagens que uma certa pessoa lhe envie na hora.

No passado, os scripts do Google Apps tinha contornos mais geeks. Com a adição do suporte ao Google Drive e a habilidade de enviá-los à Chrome Web Store, eles estão ficando bem mais amigáveis.

***

Mesmo heavy users do Google não conseguem ficar a par de tudo o que a empresa lança. Na medida em que o Google integra seus serviços de uma forma mais coesiva no geral, testar esses serviços juntos com apps e scripts tende a se tornar uma medida mais poderosa e importante. Felizmente, começar a usar algumas das soluções apresentadas aqui agora significa que você estará melhor preparado para o futuro.