sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

5 dicas para quem deseja ter sucesso em um negócio

Você deseja empreender, mas não sabe por onde começar? Seja para abrir uma pequena empresa ou uma startup, o empreendedor precisa dedicar um tempo para validar a sua ideia de negócio e pesquisar bastante sobre o mercado que deseja atuar. Veja outras recomendações de especialistas:
1. Faça um planejamento
Existem alguns fatores que são determinantes para aumentar as chances da sua empresa dar certo. Marcelo Nakagawa, professor de empreendedorismo do Insper, afirma que é imprescindível que o empreendedor questione se a sua ideia é mesmo uma boa oportunidade de negócio. Fazer um bom planejamento e escolher os sócios ideais são outras recomendações.
2. Saiba onde buscar o capital
Dá para começar um negócio sem dinheiro, pois o capital não precisa ser necessariamente do empreendedor. Neste vídeo, Maurício Galhardo, sócio da Praxis Business, explica que para que o negócio se torne possível é preciso usar recursos, mesmo que de terceiros. Bancos e investidores-anjo são algumas possibilidades, por exemplo.
3. Escolha um bom nome para a sua empresa
O nome da sua empresa remete o que você quer passar para o seu cliente? O seu cliente conseguirá pronunciar o nome? Além desses questionamentos, o professor de empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, diz que o empreendedor precisa ter muita criatividade para escolher um nome que não tenha sido registrado ainda. 
4. Contrate bons vendedores
A equipe de vendas é essencial para o sucesso de um negócio. Boa remuneração, um ambiente de trabalho agradável e treinamentos constantes são alguns fatores que chamam a atenção de bons profissionais do mercado. De acordo com Carlos Cruz, do IbVendas, formar internamente ou buscar vendedores da concorrência são algumas alternativas.
5. Aprenda a negociar
Donos de pequenas empresas e empreendedores precisam negociar com clientes, fornecedores e investidores. Para Mario Rodrigues, do IbVendas, criar empatia é essencial para que uma negociação seja bem feita. Dessa maneira, os dois lados conseguem se colocar um no lugar do outro. Neste vídeo, o especialista ensina algumas técnicas.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Transforme seu hobby em um negócio lucrativo

Máquina de costura da Singer
Você seria mais feliz se largasse o emprego só para fazer o que gosta? A boa notícia é que muitos empresários estão aproveitando seus hobbies para faturar. 
Uma parte desses empreendedores fazem parte do microempreendedores individuais (MEI). Hoje, mais de 1,5 milhão de empreendedores usam a própria casa como sede da empresa, segundo uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Sebrae. Entre os mais de 3,5 milhões de microempreendedores individuais (MEI), 48,6% trabalham em casa. A pesquisa mostra ainda que 77% dos empreendedores que têm o artesanato como fonte de renda também usam a própria casa para tocar a pequena empresa.
Boa parte desses empresários aproveitou um hobby ou habilidade para deixar o emprego e empreender. É o caso de Isamara Neves Barbos, formada em publicidade, que comercializa itens para festas infantis através da internet. Depois de buscar enfeites para a festa da filha e não achar nada que gostasse, Isamara aproveitou suas habilidades artísticas para faturar com esta demanda. No boca a boca, ela foi ganhando clientes e equilibrando a rotina de profissional e empreendedora. “Eu fui me especializando, fazendo mais cursos técnicos e ganhando uma graninha. Comecei não só a vender o que aprendi nas aulas, mas a desenvolver novas peças”, conta.
Com uma loja no site Elo7, Isamara levou um ano para ter com o artesanato a mesma renda que tinha no emprego. “Eu acho que dá pra ganhar de 1,5 mil a 4 mil reais por mês, mas vai depender muito da pessoa e do produto”, conta. Depois de investir em materiais e máquinas, ela procurou capacitação. “Como a coisa foi crescendo, fui fazer curso de empreendedorismo para começar a melhorar meu horário de trabalho”, diz.
O caminho de Isamara pode servir de exemplo para muita gente que sonha em deixar o emprego e transformar um hobby em negócio. Para Cynthia Serva, coordenadora do Centro de Empreendedorismo do Insper, gostar do que faz já é um bom começo. “Quando a pessoa tem uma grande paixão, a gente fala que é meio caminho andado. Saber o que gosta e em que quer empreender é o melhor dos cenários”, indica a professora.
Mas, para que o processo dê certo, é preciso investir e tomar alguns cuidados. “Comece a testar, sem abandonar o emprego, de forma experimental”, diz Leo Feijó, consultor de comunicação da Rio Criativo, incubadora de economia criativa.
1. Diferencie hobby de negócio
Antes de começar, avalie se o seu hobby trará o mesmo nível de satisfação se virar um negócio. Vale lembrar que a atividade deixa de ser esporádica e passa a tomar a maior parte do seu tempo. “Existe uma reflexão que tem que ser feita que é se essa relação muda quando começa a ser trabalho”.
Mais do que isso, avalie também se você tem as habilidades que um negócio exige. “A maioria gosta muito do que faz e está engajado com a atividade, mas muitas vezes a maior dificuldade é na venda. Em uma composição societária, se quiser encontrar um sócio, é bom que ele seja complementar, um mais criativo e outro mais administrador”.
2. Não subestime o planejamento
Se você acha que o seu hobby tem potencial para virar uma empresa, faça um pequeno planejamento. “Teste se tem outras pessoas que compartilham esse hobby e gostariam de ter acesso aos produtos, se enxergam valor nisso. Identificar algo que goste de verdade é super desejável, mas não tira a necessidade de planejar as premissas, saber se existe mercado, se existem pessoas que gostariam de pagar por isso e se existe concorrência”.
3. Pesquise o mercado
Esse planejamento começa com uma pesquisa de mercado, que pode ser feita de maneira informal no início. “Determine um nicho ou um segmento, um público e entenda esse mercado: se tem concorrentes, quantos existem na cidade, como eles se posicionam, o que pode trazer de valor agregado, como você pode se diferenciar dos outros players”.
Outro dado importante é saber quais preços são praticados nesse mercado e como seu produto pode se encaixar nesta faixa.
4. Ouça muitas opiniões
Já com algumas hipóteses sobre os caminhos do negócio, é hora de validar suas teorias. A dica é buscar pessoas além do seu círculo de amigos e familiares e estar pronto para ouvir opiniões. “A gente percebe que amigos têm certa dificuldade de serem críticos do ponto de vista construtivo, tentar expandir esse grupo para ter validações mais realistas é importante”.
Isso, segundo Feijó, ajuda também a avaliar se existe demanda para este hobby. “Comece a vender artesanalmente para família e amigos, para ver que a demanda existe. É bom que tenha um diferencial, desde embalagem até como faz comunicação”.
5. Escute os mais experientes
Ouvir empreendedores que já traçaram o mesmo caminho para abrir um negócio pode ser uma fonte de aprendizado. “Ao contrário do que a maioria pensa, o bom empreendedor está sempre aberto a conversar. Não vai dar consultoria de graça, mas pode falar como foi a trajetória e quem sabe pode ser um parceiro”.
6. Prepare-se financeiramente
É natural que o novo negócio traga menos renda que o atual emprego, especialmente no começo. “Por quanto tempo consegue conciliar de forma paralela, sempre lembrando que, do ponto de vista financeiro, no início você tem algumas perdas comparando com salário”, questiona Cynthia.
Para isso, vale estruturar um pouco o plano de negócios. “Não precisa ser muito elaborado, mas tem que elaborar um horizonte de 5 anos e ver quanto precisa investir. Tem que acreditar e assumir certo risco, porque depende só de você”, diz Feijó. Segundo ele, um ano é um período razoável para fazer testes e avaliar se o negócio tem potencial.
7. Estude gestão (mesmo no começo)
Falta de conhecimento de gestão costuma ser um desafio para quem transforma o hobby em negócio. Por isso, se prepare, desde o começo, para saber lidar com a estrutura de uma empresa. “Transformar hobby em negócio exige muito trabalho, a princípio de planejamento, para estruturar uma empresa e é preciso se preparar para isso”.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Os 7 pecados capitais que o impedem de enriquecer

Sim, ter uma vida financeira saudável e enriquecer dá trabalho; veja como a preguiça, o imediatismo, a ganância e as lamúrias podem sabotar seu planejamento

Quem nunca quis aplicar em um investimento melhor que a poupança e, ao se deparar com as opções, pensou “nossa, vai dar muito trabalho, vou ficar na poupança mesmo!” E quem nunca fez a resolução de Ano Novo de fazer aquela faxina na vida financeira, nunca mais se endividar no cartão de crédito, abrir espaço no orçamento para conseguir poupar, trocar de banco ou de aplicação financeira, mas sempre deixa para amanhã o primeiro passo do processo?

Há ainda aqueles que se queixam do fato de a renda não ser a desejada, dos altos preços e demais obstáculos, mas que pouco ou nada fazem pela própria vida financeira. Na pior das hipóteses, cometem grandes erros. Está se identificando? Calma, você não é o único. Ou melhor, pertence à maioria. Há inclusive explicações evolutivas para isso. Mas a cultura e um punhado de crenças limitadoras tornam a tarefa de ter uma vida financeira saudável ainda mais difícil.
Será mesmo que é quanto você ganha, quanto tempo livre você tem (ou não tem), ou as mazelas do Brasil que impedem o seu enriquecimento? Ou será que a esses obstáculos que dificultam sim a sua vida financeira se somam outros que você mesmo criou? Preguiça, procrastinação, hábito de se queixar, imediatismo. Veja como esses e outros pecados capitais atrapalham as suas finanças:
1 A procrastinação: Na segunda-feira eu começo
Montar um orçamento, cortar gastos, escolher aplicações financeiras, ler sobre investimentos e acompanhá-los dá trabalho, isso é fato. Por isso mesmo, até quem é dotado de imensa boa vontade para organizar as próprias finanças e multiplicar o patrimônio sofre do hábito de adiar o início dos trabalhos indefinidamente. O primeiro passo nunca é dado hoje, mas na segunda-feira, no ano que vem, quando eu ganhar um aumento, ou na melhor das hipóteses, amanhã.
2 A preguiça: Ah, dá muito trabalho! Vou permanecer onde estou
Dá trabalho mesmo. Consumir, poupar e investir bem dá trabalho sim. Formar poupança leva tempo; consumir de maneira inteligente requer pesquisa de preços e resistência a certas tentações; pegar um financiamento exige pesquisa de taxas em diferentes instituições financeiras; e investir bem precisa de certo estudo sobre as opções de investimento, entendimento dos riscos e a busca da melhor instituição financeira para o seu objetivo.
Toda essa pesquisa de preços e empresas pode desestimular muita gente. O resultado pode ser a solução financeiramente mais venenosa: a opção por uma aplicação financeira de baixo rendimento e altas taxas, no seu próprio banco, indicada por um gerente que deseja bater metas, mas que não necessariamente vai indicar a aplicação mais adequada ao seu perfil; a compra de um produto caro na primeira loja em que se entra; ou a adoção das linhas de crédito mais caras – e cômodas – do mercado: o cartão de crédito e o cheque especial.
3 O imediatismo: Aposentadoria? Eu quero é juntar dinheiro para viajar!
Muito se fala sobre investir para o longo prazo – tanto para pagar menos na compra de um bem à vista ou com o mínimo de financiamento, quanto para garantir uma aposentadoria confortável ou ainda obter a melhor rentabilidade com produtos financeiros mais arriscados e de maior retorno.
Mas falar é fácil. Na prática, a maioria das pessoas está mais preocupada em juntar dinheiro para viajar nas próximas férias ou com o limite do cartão de crédito do que propriamente em poupar para prazos mais longos. O consumo imediato nos parece muito mais atraente do que o conforto no futuro distante. Quem nunca ouviu chavões como “a vida é curta”, “é preciso viver o agora” ou “viva o dia de hoje como se fosse o último”?
4 O “mimimi”: Eu não ganho o suficiente para enriquecer & etc.
Realmente a renda é um fator limitador para o quanto uma pessoa pode enriquecer. Mas não é preciso ter uma renda altíssima para fazer algo de bom pela sua vida financeira. Muitos problemas financeiros, como alguns casos de endividamento, consumo excessivo ou péssimas escolhas de investimento, são mais um problema de organização e disciplina do que propriamente de renda.
Ainda assim, reclamar dos desafios parece ser mais fácil. Quem nunca disse – ou ouviu – uma das seguintes “desculpas” ao se falar sobre poupança, investimentos e planejamento financeiro: “eu ganho pouco”, “não tenho tempo”, “dá muito trabalho” ou “já aceitei que vou morrer pobre mesmo”?
5 O comodismo: Ele tem talento para ganhar dinheiro, mas eu não
Na opinião do consultor financeiro e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil, uma das maiores falácias que levam à imobilidade na vida financeira é o mito do talentoso. Trata-se da crença de que se alguém tem sucesso profissional e financeiro é porque essa pessoa tem talento, é abençoada ou tem sorte.
“Ninguém nasce campeão. O campeão precisa de preparo. A gente cultua quem tem dom, o grande craque, mas mesmo um Pelé, que nasceu com talento, se não tivesse sido preparado não chegaria lá”, diz Calil. Para ele, essa é uma crença limitadora clara para quem quer ganhar mais dinheiro e ter uma vida financeira saudável. Afinal, se o outro leva jeito para ganhar dinheiro e você não, você não precisa nem se dar o trabalho de tentar.
6 A ganância: Quero pôr todo o meu dinheiro no investimento mais rentável do momento
Não são poucas as histórias de pessoas que venderam tudo o que tinham para investir no que seria a sua grande tacada. Algumas concentram todo o dinheiro em ações e outros produtos financeiros altamente arriscados; outras acreditam em promessas de rentabilidade irreais ou esquemas para ganhar dinheiro fácil que se revelam fraudes. Há ainda aqueles que investem na aplicação mais rentável do último ano, sem atentar para o fato de que as condições econômicas mudam e que os investimentos mais rentáveis no passado não necessariamente serão os mais rentáveis no futuro.
Na opinião de Mauro Calil, essa busca por atalhos para enriquecer é o que leva os esquemas de pirâmide a angariarem tantos seguidores. O tiro, porém, acaba saindo pela culatra, e a pessoa pode perder tudo que tem. É por isso que os especialistas em finanças recomendam a diversificação – o que também dá trabalho.
7 A demonização do dinheiro: Se ele tem dinheiro, boa coisa não deve ser!
Calil cita frequentemente que uma das crenças mais limitadoras da vida financeira saudável é a aversão que muitas pessoas, notadamente no Brasil, têm ao dinheiro. O dinheiro frequentemente é visto como algo sujo, que corrompe as pessoas. Mas segundo o consultor, o dinheiro em si não é bom nem mau.
Aqueles que endeusam o dinheiro de fato podem acabar desenvolvendo um comportamento ganancioso e antiético para obtê-lo. Mas isso não necessariamente ocorrerá com aqueles que enxergam o dinheiro como o que ele de fato é: um instrumento para se alcançar alguns sonhos. “Muita gente gosta de dizer ‘Sou uma pessoa simples, me contento com pouco’. Mas ter dinheiro não tem nada a ver com se contentar com pouco ou ter bom caráter”, diz Calil.