quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cientistas conseguem extrair, gravar e devolver informação para o cérebro

Isso é incrível: uma equipe da Universidade de Tel Aviv liderada pelo professor Matti Mintz desenvolveu um cerebelo sintético que pode receber impulsos sensoriais do cérebro, analisá-los, e depois devolver a informação para outras partes do cérebro!

O sistema está atualmente funcionando em ratos, e conseguiu restaurar funções perdidas do cérebro causadas por tecido danificado. No entanto, a coisa mais importante é que o estudo prova que a comunicação entre cérebro e máquina pode funcionar no caminho bidirecional, com uma máquina recebendo informação do cérebro, analisando-a e a devolvendo ao mesmo lugar. Nas palavras de Mintz:

Trata-se de uma prova de conceito de que nós podemos gravar informações do cérebro, analisá-las em uma forma similar à rede biológica, e devolve-la ao cérebro.

O módulo experimental criado pela equipe devolveu piscadas reflexivas ao rato. Ele se conecta ao cérebro pra detectar quando o rato ouve um bipe para assim lhe dar uma ordem para que o cérebro faça o rato piscar.

É um experimento bem simples, mas Fracesco Sepulveda, da Universidade de Essex, explica:

Isso demonstra quão longe já fomos na proposta de criar circuitos que possam um dia substituir áreas danificadas do cérebro e até mesmo aumentar a força de um cérebro saudável. O funcionalidade de mímica do circuito é bem básica. Não obstante, trata-se de um passo empolgante para chegarmos em possibilidades enormes.

Estou embasbacado. Vídeoclipes que reconstroem a atividade visual do cérebro, partículas mais rápidas do que a luz, carros com cheiro de torrada e agora cientistas restaurando funções perdidas de um cérebro usando implantes eletrônicos. Setembro é oficialmente o mês mais maluco da ciência na história recente. [New Scientist]

 

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