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http://www.ebgames.com.au/WiiU
Ao pegar a Ypy para testes, tive a oportunidade de conversar com representantes da Positivo para saber mais sobre a primeira tablet brasileira – Ypy, em tupi-guarani, quer dizer primeiro. Eles me explicaram que todas as decisões tomadas a respeito dela passaram por uma série de pesquisas, e que tudo foi planejado para o brasileiro que não entende muito de tecnologia mas que quer ter uma tablet. Ao longo do texto explico melhor algumas dessas decisões.
Design
O visual da Ypy não é dos mais caprichados. Ela parece um pouco "grosseira", com arestas largas e detalhes bem aparentes. Isso não prejudica de forma alguma seu desempenho, mas ainda assim, ele comparado ao Galaxy Tab 10.1 da Samsung é até estranho. Talvez essa carcaça menos frágil tenha como propósito justamente a resistência, para que o produto dure mais.Na frente temos a tela, a câmera e os botões padrão do sistema, que são de toque. A tela é envolvida por uma grande moldura, maior nas laterais – a Ypy foi projetada para ser utilizada na horizontal – para que o usuário possa segurá-la mais adequadamente. Ela também não é muito levinha: são 420 gramas. As laterais são revestidas de plástico prateado com textura de aço escovado. Nela encontrei o microfone (lado esquerdo); entrada para fones e conexões miniHDMI e miniUSB (lado direito); botões de energia, reset, volume e travamento de tela (acima); e dois alto-falantes e uma tampa que cobre a entrada para o cartão microSD e chip SIM – nesse modelo só há o espaço – (abaixo). A traseira não traz câmera – possivelmente para abaixar o preço com a pouca necessidade desse item –, mas é de plástico preto e traz textura bem semelhante à do eReader Positivo Alfa. Também fica na parte de trás o logotipo da empresa e o nome do modelo. Os botões padrão do Android são diferentes dos que encontramos em tablets e smartphones. Eles são quadrados, e podem ser entendidos de qualquer posição. Assim, é possível segurar a Ypy na vertical ou na horizontal e sempre visualizar corretamente os botões, que são de toque mas não ficam dentro da tela.
Tela
Diferente de muitas outras tablets, a Ypy não possui tela widescreen. Antes de achar que isso é um relaxo, saiba que a Positivo explicou que o brasileiro se sentia mais confortável com o formato de tela 4:3, que ainda domina as TVs de tubo pelo Brasil.Mas, mesmo sendo 4:3, sua definição é muito boa. São 1024 x 768 pixels, iguais aos de um monitor comum ou igual à tela do iPad 2. Nada mau para apenas 7 polegadas. Ela é uma TFT LCD touchscreen capacitiva. A Positivo fornece bem poucas especificações sobre o aparelho, então não é possível dizer o número de cores do display.
Hardware e processamento
Não falamos de um processamento qualquer aqui. Pode até não ser dual core, mas o processador ARM Cortex A8 de 1GHz deixa essa tablet muito veloz, uma vez que ela não é tão grande, não possui câmera traseira e nem sistema Honeycomb. As transições e a resposta ao toque são rápidas.Não fica muito claro qual a RAM dessa tablet, já que não é informada pela Positivo. Em dados obtidos através de aplicativos chegamos ao valor de 339MB disponíveis, o que pode querer dizer – ou não – que o aparelho tenha 512MB de RAM, mas não há como ter certeza. Ela já vem com suporte a flash. Como já dito, não há câmera traseira na Ypy, provavelmente porque a Positivo não achou necessário, uma vez que poucos utilizam uma tablet para fazer fotos e vídeos. Então ficamos somente com a frontal, que possui 2 megapixels e é indicada para chats por vídeo, que funcionam muito bem. Em conexões sem fio, está quase tudo tudo aqui. Temos WiFi b/g/n, Bluetooth 2.1 – que serve tanto para a transmissão de arquivos quanto para a conexão de teclados, fones, etc –, mas não temos GPS. Isso é bem estranho, pois nunca tinha visto um aparelho com Android sem GPS. Provavelmente mais um item retirado para baratear a tablet.
Sistema operacional
Assim como modelos como a Galaxy Tab e a ZTE V9, a Ypy traz a versão 2.3 Gingerbread do Android, e não a 3.0 Honeycomb, ideal para tablets. Há uma atualização para o sistema, mas era tão vagarosa que ficou horas e horas baixando. A Positivo justificou que, para esse tamanho de tela, a própria Google aconselhou o sistema mais antigo, pois se adaptaria melhor ao formato. O modelo a ser lançado agora no final do ano, com 9.7 polegadas, terá o Honeycomb.Por isso, é mais fácil pensar na interface da Ypy como a de um smartphone, pois não há os detalhes pensados para grandes telas da versão 3.0. Isso não incomodou o uso, e não tive problemas para manejar o equipamento, acessar menus e executar tarefas com essa versão. A Honeycomb é mais bonita para telas grandes? É, mas a decisão da Positivo foi tomada junto com a criadora do sistema, e realmente não ficou ruim. E mesmo usando uma versão mais antiga, a Positivo não a colocou de forma pura na Tablet. Muitas modificações foram feitas para que o Android – conhecido como quebra-cabeças para quem nunca mexeu nele – ficasse mais amigável para o público iniciante no mundo das tablets. Uma das novidades é um sistema de gerenciamento de tarefas mais simples e intuitivo, para que o usuário possa desligar aplicativos caso a memória fique saturada.
Usabilidade
O teclado virtual QWERTY é bem confortável e responsivo. Por ser vendido aqui no Brasil, a Positivo inseriu nesse teclado caracteres portugueses como a cedilha e a tecla ".br", útil para navegar na internet. Na hora de configurar o email, encontrei pré-configuradas diversos serviços brasileiros de correio eletrônico, facilitando muito o serviço.Ao ligar a Ypy pela primeira vez, o usuário é levado por uma introdução e configuração muito mais e mais explicativa do que a padrão do sistema. Existem cinco homes pré configuradas com diferentes temas, para que o usuário possa se encontrar com facilidade: Jogos e educação, Comunicação, Principal, Ferramentas e Revistas e Jornais. Todas são personalizáveis como qualquer Android, mas essa facilidade conta. Os botões padrões do Android, como dito no início, são quadrados e podem ser interpretados em qualquer direção. A moldura grande nas laterais pode não ser bonita, mas facilita o manuseio. A tela é de 7 polegadas porque foi encontrada uma necessidade desse tamanho por parte do consumidor. Sendo assim, dá para perceber que a Positivo investiu bastante em pesquisa de usuário, o que é bom. O uso da tablet é tranquilo. Embora mãos grandes possam apertar botões errados às vezes, não há muitos problemas. Por ser menor, o manejo é mais confortável, e como a tela responde bem, logo se está navegando pelas telas.
Aplicativos
Aqui temos uma boa vantagem. Para economizar tempo do usuário e ensiná-lo a interagir com aplicativos, a Ypy já é vendida com mais de 50 aplicativos instalados na memória, a maioria muito interessante. Há diversos jogos populares como 21, Angry Birds, Deixe um só, Campo Minado, Forca, Toupeira, Dominó e muitos outros. Aplicativos educacionais divertidos complementam a área de games.Em matéria de revistas e jornais o acervo é bem completo. Há aplicativos de Veja, Claudia, Caras, Gazeta do Povo, Folha, Estadão, Placar, Época, Zero Hora, Boa forma, Istoé Dinheiro, Diário Catarinense, Crescer, Gloss, Quatro Rodas, Istoé, Superinteressante, Valor Econômico, Viagem e Você S/A. Quase o portfólio todo de revistas e jornais disponíveis para Android. Além do Market, encontramos também a loja de aplicativos e de livros da Positivo, que distribui apenas aplicativos em Português. A Ypy também já vem com apps de redes sociais como orkut, Facebook e Twitter, além do messenger Fring. Os aplicativos tradicionais da Google também estão presentes: Gmail, Gtalk, Maps, Navegador, Agenda, Locais e outros. O app Office Suite também já vem embutida.
Música e mídia
Para o áudio, a Ypy até que surpreendeu. Com os dois falantes inferiores ela garantiu um bom estéreo e um som legal, não fosse o problema de o áudio estourar quando o volume está no máximo. Mas foi muito melhor do que eu esperava. Na reprodução de filmes também deu tudo certo, a tela é de boa qualidade.Só é preciso lembrar que filmes em widescreen deixarão uma parte da tela preta, como acontece nas TVs convencionais. E falando em TV, a Ypy possui uma conexão HDMI que permite ligá-la a um televisor de alta definição para reproduzir filmes, músicas e outros conteúdos em uma tela muito maior. A Ypy já vem com 4 músicas e 2 clipes de artistas brasileiros como Ivete Sangalo, Seu Jorge, Mariana Aydar e outros – tá, isso pode não ser uma vantagem –, para que o usuário já possa sair usando o aparelho como reprodutor de mídia.
Bateria e armazenamento
A bateria tem uma duração de aproximadamente 9 horas, alternando pouco uso com internet, vídeos e etc. É um rendimento médio, mas como esse modelo é apenas Wi-Fi, você nunca irá ficar tão distante de uma tomada.O armazenamento dele é baixo. São apenas 2GB internos, mas a Positivo compensa enviando um cartão microSD de 8Gb junto. Caso queira, é possível colocar um cartão de até 32GB. Mas, ainda assim, é pouco.
O que vem na caixa
Não há fones de ouvido inclusos, mas a Positivo já manda na caixa do Ypy uma boa capinha protetora, preta e em formato de bolso. Além disso, encontramos um cabo miniUSB – porquê alguns insistem em não adotar o microUSB? –, carregador, guia rápido e o cartão microSD de 8GB. Nada de cabo HDMI.
Informações
Tela: 7 polegadasResolução de tela: 1024 x 768 pixels Sistema operacional: Android 2.3 Processador: ARM Cortex A8 de 1GHz Memória RAM: 340MB Armazenamento: 2GB internos e cartão microSD de 8GB Conectividade: Wi-Fi b/g/n, Bluetooth 2.1, USB, HDMI Dimensões: 20 x 14 x 1,2 cm Peso: 447 gramas Autonomia de bateria: 9 horas Itens inclusos: aparelho, carregador, capa protetora, cabo USB, guia rápido e cartão microSD de 8GB |
A linha Milestone faz sucesso no mundo todo. O design quadradão, acompanhado de um teclado QWERTY físico e alto desempenho fazem com que a Motorola sempre renove seu aparelho mais querido, acompanhado de um sistema renovado e muita tradição. DesignNão há como saber como isso é feito, mas a Motorola tem o dom de sempre melhorar o design quadradão e tradicional da linha Milestone. Agora ele está mais moderno, e o tom azulado da segunda versão se transformou em um prateado escuro, muito sóbrio. A tela é mais larga e por isso o Milestone 3 é menos esticado. Os cantos ainda são arredondados, mas está tudo mais sólido, puxando mais para os ângulos do iPhone 4. A traseira é preta e emborrachada, e os logotipos da Motorola e Google ainda estão presentes, assim como a câmera e seu flash. Há também uma saída de som e um microfone exclusivo para gravações. Acima fica apenas o botão de energia e a entrada para fones. Do lado esquerdo ficam a conexão microUSB e microHDMI, enquanto que no direito temos apenas o volume (lá se foi o botão para fotos). Na frente tudo é coberto por vidro, menos o detalhe prateado do falante. Vemos apenas a tela, câmera e os botões padrão do Android. O peso é de 167 gramas. O teclado está maior e mais largo. As teclas agora possuem espaço uma entre a outra, e há uma fileira numérica com botões prateados. A maciez da digitação está melhorada. TelaOutro costume nesses aparelhos é qualidade da tela. Desde a primeira versão, era quase impossível ver os pixels no display, e isso continua sendo verdade. A tela TFT capacitiva multitoque de 4 polegadas pode não ter tecnologias como AMOLED, mas tem ótima definição em seus 540 x 960 pixels e 16 milhões de cores, tornando-a perfeita para vídeos e jogos. Hardware e processamentoEle é definitivamente um smartphone muito veloz. As transições são rápidas, o desempenho surpreende e as respostas do sistema são instantâneas. Isso tudo é graças ao processador Dual Core de 1GHz, a última palavra em processamento mobile. Infelizmente ele só tem 512MB de RAM, sendo esse o item que o deixa abaixo de aparelhos como o Atrix e o RAZR, da própria Motorola. Para provar que ele não é brincadeira, o aparelho já vem com três jogos pesados da Gameloft de demonstração na memória. Todos foram duramente testados e o Milestone não seu sinal de cansaço ou engasgo em nenhum momento. Se ele se saiu bem nesses quesitos, se sai bem em todas as outras tarefas. CâmeraAqui há um esforço da Motorola em perder seu estigma de trazer bons aparelhos com péssimas câmeras. Não dá pra competir com marcas como Sony Ericsson e Nokia, e até LG e Samsung costumam deixá-la para trás. O Milestone vem com um sensor de 8 megapixels, acompanhado de autofoco e flash de LED. Como não há mais botão dedicado às fotos, tudo deve ser feito na tela, permitindo a escolha do foco de maneira pontual. Além disso, a câmera tem geotagueamento e detecção de rostos. Esse esforço todo resultou em uma boa melhora nas fotos. Em interiores a granulação é bem menor, e o flash é bem melhor distribuído, enquanto que para exteriores com boa luz há bom contraste e cores. Mas, ainda assim, há nas fotos falta de definição. O vídeo pode ser gravado em qualidade Full HD, a 30 frames por segundo, com autofoco contínuo, uma ótima função. A qualidade do vídeo, assim como a captura de áudio foram muito boas, perfeitas para bons vídeos do YouTube e até alguns registros de viagens. A câmera frontal é de 1.3 megapixels e faz fotos razoáveis, embora seu principal objetivo sejam as vídeo conferências Sistema operacionalA Motorola finalmente resolveu mexer pesado na cara do Android. Se as outras versões do Milestone, assim como outros aparelhos da marca, possuíam um sistema pouco mexido e mais puro, no Milestone 3 decidiram mostrar que também sabem brincar de interface e modificaram bastante o visual. A versão embarcada do Android é 2.3.4 (Gingerbread), a mais recente no Brasil. Menus, configurações, gerenciador de tarefas, tudo ganhou uma nova cara. A própria home agora tem uma espécie de dock na parte inferior da tela, diferente dos antigos três botões. Ainda há a presença do Blur, sistema que faz alguns ajustes no sistema, como o controle de dados e de bateria, traz o widget de Redes Sociais, pelo que é (mal) conhecido. É um widget da home que pode ser redimensionado e mostra informações do Twitter, Facebook, Last.fm e outras redes. Esse widget é bem pobrinho, e permite poucas funções e interações com os serviços, por isso falam tão mal dele. Mas no geral, as pessoas se esquecem de que o Blur, além dos outros aplicativos citados acima, também serve para tomar certas medidas caso você seja roubado ou perca seu aparelho. Cadastrando seu Atrix no site da Motorola e no Blur você pode localizar seu aparelho à distância (se o GPS estiver ligado) e até apagar seus dados. Nesse aparelho há um emulador para Java, uma boa notícia para os saudosos de jogos e aplicativos nesse formato. Entre as conexões temos Wi-Fi 802.11 b/g/n, DLNA, Wi-Fi hotspot, Bluetooth 2.1 – com conexão a a periféricos, além de transmissão de arquivos – e GPS com suporte A-GPS. Os sensores incluem acelerômetro, proximidade e bússola. UsabilidadeComo já falamos do sistema operacional, que agora melhorado possui navegação mais fácil, podemos falar da junção de todos os fatores. Graças ao forte processamento, sistema pensado e o teclado QWERTY, esse aparelho é bom para quem quer funcionalidade e praticidade. A linha Milestone é querida pela Motorola, e por isso sempre recebe uma boa atenção, já que é a tradição que a levou de volta ao topo. Dessa forma, mesmo não tendo sido projetado para ser o topo de linha da empresa, é completo. Entretanto, o teclado embutido deixa o aparelho maior e mais pesado, valendo o mesmo para o Blur no sistema. Para desempenho máximo em hardware, design e software, talvez ele não seja o mais indicado. AplicativosVem bastante coisa na memória. Temos o Citrix que acessa aplicativos corporativos, comandos de voz, gerenciador de tarefas, informações e notícias, Motoprint para impressão de documentos direto do smartphone, portal do telefone, QuickOffice e três jogos: Spider-Man HD, NFS Shift e The Sims 3, todos demonstração. Isso tudo além dos aplicativos padrões do Android como Maps, Gmail, Gtalk, agenda, Latitude, Locais, Navegador GPS, entre outros. Música e mídiaGraças à conexão microHDMI – com cabo incluso, eba! – ele reproduz vídeos em alta definição, Full HD, com bom estéreo. Ligue o smartphone na sua TVHD e veja qualquer vídeo possível sem engasgos e com boa qualidade. Ele já tem suporte aos formatos MP4, H.263, H.264 e WM. Se quiser mais do que isso, é só baixar um app. Em música o som externo dele é bastante alto, com bons agudos e um certo grave, ainda que fraco. É bem razoável como tocador, e com os fones convencionais inclusos, fica melhor ainda. O player de música, mesmo não sendo a versão mais nova, está melhorado e bem cuidado. São 16GB de armazenamento interno para guardar o que quiser, mais os 32GB máximos que cabem na entrada para cartão microSD – que não vem no conjunto. Sobre a bateria, uma boa notícia: ela dura mais de 12 horas em uso leve, e até 9 horas de uso forte, uma melhora perceptível na família Milestone. O que vem na caixaA linha Milestone sempre traz bastante coisa na caixa. No caso da terceira versão encontramos um par de fones, cabo HDMI, cabo USB, carregador de tomada e carregador veicular, além de alguns papeis e um manual rápido. Ma oe, quem vai querer o Milestone 3?Os fãs da linha Milestone vão querer seu update. O Milestone 3 é mais veloz, possui tela maior, teclado mais espaçoso e um sistema operacional totalmente reformulado pela Google. Pena que o valor médio é um pouco elevado. InformaçõesTela: 4 polegadas Via: http://meiobit.com |
Li várias mensagens de desapontamento com o lançamento dos primeiros Microkias hoje. "Só isso, Nokia? A tela só tem 3,7"?" "Mais de 1 cm de espessura, onde já se viu?" "E essa câmera, com 8 MP que nem todo mundo?" "512 RAM, Sem dual-core?" "16 GB sem microSD? Não dá pra nada." Querida Nokia, não ouça esses chatos, você está certíssima em focar na experiência e, mais que tudo, no preço. O que temos agora de mais avançado em hardware de smartphones serve para uns dois anos de sistema operacional mobile. É hora de tunar o software e colocar novas funções sem novos chips. Veja o exemplo do Windows Phone 7.5, que acrescentou várias pequenas coisas nos aparelhos de um ano atrás sem sobrecarregá-los. Quem comprou um HD7 está rodando o Mango feliz da vida, bem como todos os apps. Há jogos cada vez mais bonitos no Marketplace da Live, porque o potencial das GPUs ainda não havia sido totalmente explorado (você percebe o mesmo nos videogames, com jogos de Xbox 360 mais bonitos hoje que há 6 anos). Todos eles podem aguentar pelo menos um ano e ficarem cada vez melhores, se a Microsoft aumentar o suporte aos comandos de voz e integração com os serviços do Bing, por exemplo. E os 16 GB de espaço em disco podem ser mais que suficientes se a Microsoft aprimorar ainda mais a integração com a sua nuvem, que tem generosos 25 GB e permite sincronização por Wi-Fi. Novos aparelhos podem ser legais, mas ainda há várias coisinhas a se aprimorar, como mais opções de customização, um Marketplace melhor regulado e mais atrativo aos desenvolvedores. Mas nada que exija mais gigahertz. Do lado da maçã, quem comprou um 3GS há mais de dois anos está desfrutando do iOS 5, com suas notificações, lembretes e iMessage, entre um monte de pequenas coisas. Os engenheiros de software da Apple conseguiram aumentar consideravelmente a velocidade do Safari mobile apenas com um update de software. O iPhone 4S é um sucesso-fracasso emblemático: ele não foi visto como um upgrade significativo por muitos porque as grandes melhorias estavam no iOS5, disponível pra quem tem por exemplo o iPhone 4. Microsoft e Apple lutam para deixar aparelhos velhos (um conceito bizarro para o ápice da tecnologia há um ou dois anos) cada vez mais atuais. Perdem uma venda de iPhone 4 para o iPhone 4S aqui mas ganham um cliente por mais tempo (compare o índice de lealdade das plataformas), que pode depositar suas economias em um iPad acolá. E antes que alguém me lembre nos comentários, a Nokia está fazendo coisa semelhante com a última versão do Symbian. O N8, por exemplo, vem ganhando melhorias importantes na interface e estabilidade com seus updates-mulheres. O que me leva ao vilão dessa corrida maluca. Sim, o grande responsável por fazer os consumidores se preocuparem demais com especificações de hardware, como se comprassem um computador, foi o Android. Parece fazer sentido, vendem um bocado, criam barulho na mídia, mas é uma estratégia maluca: Samsung, Motorola, LG, Sony Ericsson e companhia muitas vezes trocam lealdade do consumidor pela primazia de lançar o "primeiro de 1 GHz", "o primeiro dual-core", "o primeiro com 1 GB de RAM" e o que mais couber no folheto promocional. Elas lançam 80 aparelhos diferentes por ano, com diferenças minúsculas de clock ou câmera e deixam todos os anteriores para trás, desatualizados, na esperança de que você compre o próximo, porque agora sim será "o smartphone mais rápido de todos". Quando eu fiz a resenha do S II, eu me perguntava se ele era consideravelmente mais rápido que o Atrix por causa da solução de GPU, do Android 2.3 ou simplesmente por não ter o peso do Motoblur. Nas entrelinhas, meu recado era simples: a Motorola tinha potencial parecido com hardware, mas preferiu não ir até o limite. E o que a Motorola fez? Lançou o Milestone 3, meses depois de lançar o 2 (agora com o Gingerbread) e lançou o Atrix 2 nos EUA. Para completar, atrasou o update do Android 2.2 para o Atrix original, esperando que alguém se interessasse, sei lá, pelo vindouro Razr. Que tipo de consumidor está feliz com este modelo? Veja quantos estão insatisfeitos nos comentários. Os poucos (sim, amigos geeks, vocês são poucos) que instalam suas ROMs customizadas, launchers e outras coisas para melhorar a performance vêem o quanto que o hardware pode aguentar mais se Google (é bobagem achar que ele não tem culpa), as fabricantes e operadoras se dessem ao trabalho de focar nos consumidores atuais. Diabos, a simples troca de fonte do Android original para a Roboto já vai criar um impacto bastante positivo na legibilidade dos Androids. Assim como a unificação visual dos apps do Google, que virá apenas com o Ice Cream Sandwich mas poderia sair separadamente para qualquer aparelho com o robô. É necessário um aparelho novo só para isso? É o que eles querem que você acredite. Essa ideia maluca de que temos de trocar de aparelho todo ano, que a empresa X precisa lançar um dual-core ou "já vai sair da fábrica obsoleto" (como eu li um bocado nos comentários) é recente, idiota e danosa para os próprios consumidores, que alimentam um ciclo vicioso que só beneficia as fabricantes – e ainda assim por um curto período. Um smartphone a cada 2 anos está bom demais. É só ele aprender novos truques. Todas as funções que você precisa já estão aqui. Jogue apps novas, um Dropbox aqui, um Skype ali, um WhatsApp para economizar, e você tem uma experiência nova. Precisamos exigir mais dessas inovações e menos silício – premiando os desenvolvedores que entregam uma boa experiência e os fabricantes que se comprometem com updates. O recado da Nokia, contrariando algumas expectativas, é que mais importante que toda essa ficha técnica é talvez seja melhor produzir apenas dois tipos de aparelho, com escala e otimização de software para fazê-los baratos e rápidos por um bom período de tempo, com atualizações no tempo certo, reconquistando seus consumidores. Eu particularmente prefiro esse caminho. Eu sou a favor de opções, diversidade, preços e telas diferentes mas até que ponto elas estão mudando o foco da inovação tecnológica para o caminho errado? É algo a se pensar e questionar os fabricantes. O que vocês pensam? |
O Galaxy Nexus, da Samsung, é o aparelho mais potente do mercado a contar com um barômetro em suas especificações. Parece estranho colocar um sistema de medição de pressão atmosférica em um aparelho onde o espaço físico é extremamente valioso, não? Só tem um detalhe: ele pode fazer coisas incríveis. Tradicionalmente, barômetros são usados para detectar — e prever — mudanças de curto prazo na condição climática. Quedas de pressão indicam que vem chuva por aí. Sinais de aumento excessivo de pressão mostram que o céu ficará bem azul. Mas sem dúvida o Google e a Samsung não fizeram ginástica para colocar isso no aparelho para que ele faça previsões de tempo mais apuradas, certo? Bem, na verdade, talvez. Mas isso é só uma parte.
Central de temperatura
E se o barômetro for usado não para oferecer previsões de tempo personalizadas, e sim para oferecer dados para uma rede de crowdsource visando o bem de moradores/viajantes/pedestres de várias cidades? Imagine ter um servidor interpretando milhares de leituras de pressão em um raio pequeno para entregar previsões de tempo bem específicas e precisas.Eu imagino que tal ideia funcionaria bem em uma área de população moderada para densa, onde há sempre uma constante e sólida rede de leitura barométrica. Quantos celulares seriam necessários em uma área específica para criar dados aceitáveis? De acordo com o New York Times, o app de temperatura que melhor trabalha com crowdsourcing é o Weather Underground. Eles coletam dados de 20 mil estações ao redor dos EUA. Com um barômetro em cada telefone? Eles poderiam coletar dados de 20 mil sensores barométricos em um só bairro ou cidade. Há também no Android Market um app chamado pressureNet, que coleta os dados barométricos do tablet Xoom, da Motorola (que também tem o sensor), e os junta em um mapa. Com o aumento no número de usuários e dados, os criadores prometem usar as informações para prover previsões detalhadíssimas. Mas como o app tem apenas 10 dias de idade, sua utilidade ainda precisa ser provada. Há uma certa preocupação de privacidade nessa proposta — mas quando não há, não é mesmo? Mas tal app teria que coletar sua localização, além dos dados barométricos, para fazer sentido. E, no plano geral, o Google teria que acessar esses dados, e isso assusta bastante gente. Para outros, a localização será exatamente onde o barômetro deve brilhar.
Navegação 2.0
Outro uso popular para barômetros? Navegação. O GPS funciona muito bem quando o céu está bem azul, mas quando as nuvens fecham, ou você mora em uma metrópole envolta por um emaranhado de fios, o "muito bem" vira "capenga" em segundos. É por isso que acelerômetros, chips Wi-Fi e, sim, barômetros, surgem como apoio e aumentam a capacidade de navegação, ajudando o GPS em determinados locais.O barômetro usa as leituras de pressão atmosférica para determinar sua altitude e, de forma mais apurada, saber quão rápido você está se movendo em uma área. Levando em consideração que os smartphones estão basicamente transformando os GPS clássicos em um aparelho obsoleto — e que o Android tem um dos melhores apps de navegação possível — faz sentido imaginar o Google investindo tempo e esforço para deixar essa tecnologia ainda melhor. Apps para quem vive nas ruas podem ficar ainda mais úteis para quem escala ou faz o tipo de aventura em que a topografia é algo importante. Então, sim, a adição de um barômetro pode ter deixado muita gente confusa. Mas pelo menos ele pode revolucionar o modo com que usamos apps de previsão de temperatura e navegação. E o que mais? Descobriremos em breve. |
Buscapé e BondFaro, tremei: o Google começou hoje, em fase beta, a versão nacional do serviço Shopping, um agregador de preços simples e bem prático. Além de contar com o sistema de busca impecável do Google, o site já fechou parceria com diversos varejistas para exibição de resultados. E se isso parece pouco para você, é bom pensar em como isso pode funcionar no futuro. Assim como o Buscapé, o Google Shopping oferece respostas baseadas em termos de busca específicos — como nome exato de um aparelho — ou com termos mais genéricos, como "TV de LCD" (mas os resultados nesse caso costumam ser beeem amplos). Se lá fora o Google já tem 1 bilhão de produtos cadastrados, por aqui a coisa começa aos poucos, com alguns varejistas importantes (Casas Bahia, Compra Fácil, Extra, Netshoes, entre outros). Mas, ei, somos o primeiro país da América Latina a receber o Shopping.
O que realmente nos empolga com o Google Shopping: a possibilidade de integração com elementos do futuro. Com o crescimento de aparelhos Android com NFC e a chegada do Google Wallet, é possível fazer uma união sinistra para compras: você encontra um produto, busca no smartphone se esse é o melhor preço no Shopping, e usa o próprio para pagar tudo. Pode não ser melhor do que carros voando, mas já é um bom começo. [Google Shopping via Info]
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O Samsung Galaxy Nexus tem uma tela de 4,65 polegadas com resolução 1280×720. Dos blogs que usaram o aparelho, a Cnet elogia a "ótima" tela, o Pocket-Lint ficou "impressionado" com a resolução, e o Engadget diz que a tela conta com "texto e imagens notavelmente nítidos". Fotos macro da tela do Galaxy Nexus de fato mostram uma imagem bastante nítida, sem diferenciar pixels, mesmo de perto. Mas os números contam uma história diferente. A FlatpanelsHD publicou uma análise onde explica porque a tela Super AMOLED do Galaxy Nexus, com 315 pixels por polegada, não chega perto da Retina Display de 326ppi do iPhone 4/4S. O motivo: a tecnologia PenTile. A tecnologia Pentile usa dois subpixels em vez de três para compor as cores da tela: este "subpixel compartilhado" teoricamente ajuda a reduzir o consumo de energia. Mas, como lembra o FlatpanelsHD, "no mundo real o PenTile significa perda de detalhes e nitidez, assim como um tom azulado/esverdeado ao redor de letras". Eles mostram isso no Galaxy Note, que também usa essa tecnologia. O FlatpanelsHD faz as contas e revela que o Galaxy Nexus tem o mesmo número de subpixels que o iPhone 4, só que em uma tela bem maior – isso resulta em uma densidade de subpixels bem menor. O gráfico a seguir, do AnandTech, mostra a diferença: A tela do Galaxy Nexus fica à frente do Galaxy S II em densidade de subpixels, mas atrás do Motorola Milestone (!) e bem atrás do iPhone 4/4S. Mas será que os números dizem tudo? A nova tela da Samsung com 300ppi e 10,1 polegadas usa a tecnologia PenTile e é incrível; segundo Adrian Covert do Gizmodo americano, "mesmo olhando a tela com uma lupa, foi difícil diferenciar cada pixel". Ainda não temos uma comparação entre a Retina Display e a tela do Galaxy Nexus, mas nesta foto macro do Engadget, comparando a tela do Galaxy S II e do Galaxy Nexus, a imagem na tela do segundo aparelho parece bastante nítida, e não consigo ver os pixels: Talvez você ache estranho que a Samsung não tenha chamado de Retina Display a tela do Galaxy Nexus, mas isso pode ter dois motivos: a Samsung está evitando a Apple como modelo para seus smartphones, e a Apple tem pedido para tornar Retina Display uma marca registrada. A análise do FlatpanelsHD termina dizendo que "a tela Super AMOLED HD no novo Galaxy Nexus não é tão incrível quanto parece – infelizmente". Eles confessam, no entanto, que ainda nem usaram o Galaxy Nexus para compará-lo ao iPhone 4/4S. Melhor esperar o aparelho ser lançado antes de tirar conclusões precipitadas. |